Essex - Inglaterra
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
A luz do meu ser
A luz que ilumina o meu lar,
Tal como a chama de uma vela,
Tal como as ondas do mar,
Varia a intensidade e a força dela.
A luz que ilumina o meu lar,
A energia que percorre o meu ser
A esperança de conseguir melhorar,
A vontade de deixar de sofrer.
A luz que ilumina o meu ser,
Uns dias brilhando com grande fulgor,
Outros bem perto de desaparecer
Envoltos num colossal desespero e dor.
A luz que ilumina o meu ser,
Sobrevive a custo nesta passagem
Há dias sem explicação para este viver
Sem estímulo de abarcar para a outra margem.
A luz que ilumina o meu viver,
Estende uma mão e vai sorrindo
Sozinho seria difícil de obter
Mas juntos, o caminho vamos seguindo.
Tal como a chama de uma vela,
Tal como as ondas do mar,
Varia a intensidade e a força dela.
A luz que ilumina o meu lar,
A energia que percorre o meu ser
A esperança de conseguir melhorar,
A vontade de deixar de sofrer.
A luz que ilumina o meu ser,
Uns dias brilhando com grande fulgor,
Outros bem perto de desaparecer
Envoltos num colossal desespero e dor.
A luz que ilumina o meu ser,
Sobrevive a custo nesta passagem
Há dias sem explicação para este viver
Sem estímulo de abarcar para a outra margem.
A luz que ilumina o meu viver,
Estende uma mão e vai sorrindo
Sozinho seria difícil de obter
Mas juntos, o caminho vamos seguindo.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Mais um momento budista
No passado sábado fui assistir a uma palestra do Tulku Lama Lobsang e quero aqui registar alguns pontos importantes.
Para o encontro com a felicidade é obrigatório estarmos bem a 3 níveis: Corpo (grosseiro, súbtil e muito súbtil); Breath (idem) e mente (idem).
Lu Jong (Yoga Tibetano) é um conjunto de exercícios com efeitos terapêuticos, que ajudam, entre outros, a equilibrar a mente e a reforçar a energia vital.
A morte não existe (na outra margem do rio).
Não existe o bem e o mal (existem acções que trazem conseguências).
Os nossos pensamentos são o nosso pior inimigo.
Nós é que decidimos se queremos que aquilo que nos rodeia seja um canal ou um chacra..
A felicidade plena está ao nosso alcance e só de nós depende poder alcançá-la.
Para o encontro com a felicidade é obrigatório estarmos bem a 3 níveis: Corpo (grosseiro, súbtil e muito súbtil); Breath (idem) e mente (idem).
Lu Jong (Yoga Tibetano) é um conjunto de exercícios com efeitos terapêuticos, que ajudam, entre outros, a equilibrar a mente e a reforçar a energia vital.
A morte não existe (na outra margem do rio).
Não existe o bem e o mal (existem acções que trazem conseguências).
Os nossos pensamentos são o nosso pior inimigo.
Nós é que decidimos se queremos que aquilo que nos rodeia seja um canal ou um chacra..
A felicidade plena está ao nosso alcance e só de nós depende poder alcançá-la.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
O meu primeiro retiro
Este fim-de-semana participei num retiro budista, orientado pelo Ricardo Sasaki, sobre o ensinamento da nobre busca – o meu primeiro retiro.
Para uma iniciada como eu no budismo, a pratica da meditação foi uma descoberta recente e ela requer muito treino e aperfeiçoamento.
A Meditação não era bem para iniciados. Mas, fiquei admirada o quanto conseguimos ultrapassar os nossos supostos limites.
Uma experiência indescritível, aliada ao esforço para aguentar toda a pratica e o bem-estar que surge dela.
Sinto-me muito bem.
Afinal o meu vazio interior tem razão de ser. Não sou louca, nem uma depressiva inadaptada a esta sociedade encantada!!
Estou no caminho para a busca do conhecimento...
Descobri o desencantamento e quero mais, quero ver a realidade tal como ela é. Quero ir em busca do conhecimento e procurar uma barca robusta que me leve até ele.
Quero praticar, quero encontrar um grupo com o qual me identifique... e então... falaremos do Dharma ou faremos silêncio...
Para uma iniciada como eu no budismo, a pratica da meditação foi uma descoberta recente e ela requer muito treino e aperfeiçoamento.
A Meditação não era bem para iniciados. Mas, fiquei admirada o quanto conseguimos ultrapassar os nossos supostos limites.
Uma experiência indescritível, aliada ao esforço para aguentar toda a pratica e o bem-estar que surge dela.
Sinto-me muito bem.
Afinal o meu vazio interior tem razão de ser. Não sou louca, nem uma depressiva inadaptada a esta sociedade encantada!!
Estou no caminho para a busca do conhecimento...
Descobri o desencantamento e quero mais, quero ver a realidade tal como ela é. Quero ir em busca do conhecimento e procurar uma barca robusta que me leve até ele.
Quero praticar, quero encontrar um grupo com o qual me identifique... e então... falaremos do Dharma ou faremos silêncio...
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Pintura - Uma grande paixão
terça-feira, 25 de março de 2008
Auto-descoberta
À procura de um caminho…
Tentei seguir orientações estudadas que prenunciavam certezas.
Aprendi “É assim porque estamos a dizer que é assim”.
Explica-se certezas com crenças, filosofias interessantes mas sem provas concretas e satisfatórias.
Aprendi “A inquietude interior é um apanágio dos seres que põem em questão as crenças que lhes tentam incutir à força”.
É bem mais fácil acreditar em algo com toda a força e manter a sua conduta agarrado a essa fé. Alguém dita as regras do jogo e obedecemos. Parece simples…
Afinal quem tem razão? Quem é mais feliz?
Aquele que acredita sem exigir grandes explicações ou aquele que vive em plena inquietude interior?
Assim dito… Não tenho dúvida que quem já encontrou um caminho, seja ele qual for, se a sua escolha o faz sentir-se bem com ele próprio, é muito mais feliz.
Não condeno quem acredita. Pelo contrário… Respeito.
Fui criada no seio de uma religião e hoje, sem saber bem como, sinto-me com aquela inquietude interior. Não consegui dar seguimento àquilo que me foi incutido durante os meus anos de existência.
Não sei se deixei de acreditar, apenas sei que não tinha respostas às minhas perguntas, não concordava com as regras do jogo, as exigências, as limitações à nossa própria vida.
Quero aproveitar a liberdade que me deram de poder escolher.
E aqui estou, traçando um caminho que me identifique, moldando a inquietude interior, tudo para encontrar a felicidade, minha e dos seres que me rodeiam.
Quero aprender com tudo e todos, mas tirar os meus apontamentos.
Estar atenta, consciente, ao que me rodeia, às acções, sentimentos, ao mundo...
Usar a experiência, tirar lições e chegar mais longe.
Aprendi “ser feliz é fazer o outro feliz”.
O individualismo, o ego, precisam de ser combatidos.
Aprendi “Ao darmos também recebemos”.
Mais não seja o sorriso de quem recebe.
Ou, por outro lado, o remorso pelo que fizemos ou deixamos de fazer.
Aprendi “Somos nós que fazemos o dia de amanhã”.
As acções não se perdem no tempo, um dia descobrimos isso.
Aprendi que no fundo “Todos queremos ser felizes, podemos é estar perdidos no caminho”.
quarta-feira, 5 de março de 2008
Ilha da Madeira
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
O meu espaço
Não procuro fortuna…
Não procuro roupas caras, um casarão ou um carrão…
Também decerto não procuro a pobreza, apenas o essencial.
Essencial?!
Este conceito varia abruptamente conforme o tempo e espaço aos quais estamos ou queremos estar inseridos.
No fundo, acredito que a maior parte de nós não está consciente das suas verdadeiras necessidades e muitas delas são um puro esquema de “tapar o sol com a peneira”.
Porque há-de uma camisola de marca xpto fazer-nos mais felizes do que outra igualmente confortável e bonita mas de marca ynz?!
Porque terei de ter uma casa com 10 assoalhadas, um enorme jardim e quem sabe piscina, trabalho redobrado e menos tempo livre?
Não me quero auto-intitular contra o bom-gosto, o conforto ou a criação de boas condições de vida.
Apenas contra a mentira que a nossa felicidade está por detrás dos bens materiais.
Não estará a vontade de ter um casarão associada a alguma carência emocional ou fraqueza pessoal oculta?
Será só mesmo a vontade genuína de ter um grande espaço para se circular à vontade e um prazer de contemplar todos os adornos bonitos circundantes?
A verdadeira razão para tal vontade não será mais do que vaidade própria e necessidade de aceitação do grupo social que queremos atingir?
Se não houvesse ninguém a quem mostrar o nosso palacete, será que a necessidade de o ter persistia?
Mas, se é isso que nos faz feliz, força!
O lema é ser feliz.
Vamos abrir as carteiras. Vamos ao encontro do consumismo exacerbado.
Se chegarmos a um ponto que já não sabemos o que querer mais ou que meios usar para a tão desejada satisfação do prazer material e consequentemente o encontro com a suposta felicidade, aí acredito que facilmente chegaremos à conclusão que somos seres insatisfeitos por natureza e todos os luxos que conseguimos deixaram de ter valor, pois não eram a solução nem a verdadeira essência do nosso vazio.
Se eu ganhasse 5000€ por mês é que era feliz!
Se eu tivesse o carro dos meus sonhos é que era feliz!
Se eu não tivesse este problema de saúde é que era feliz!
Se, se…é que era feliz…
Acreditam mesmo nisso?!
Porque existem milionários e pessoas saudáveis deprimidos e pobres e doentes cheios de alegria de viver?
A resposta é: a nossa atitude perante a vida.
Estar atento ao espaço que nos rodeia e moldá-lo em proveito próprio, não esquecendo que muitas vezes o conforto do outro faz-nos muito mais felizes do que o nosso egoísmo individual.
A tranquilidade do nosso ser, a paz interior, o equilíbrio da beleza que nos rodeia, inspiram uma boa fortuna: felicidade autêntica.
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